segunda-feira, 12 de março de 2007

O PODER DA PONTA PEQUENA




Daniel no capitulo 7 vê em visão 4 deferente animais que subiam do grande mar, e o mar estava agitado, dos 4 animais, a aparência de 3 era conhecida por Daniel, ele próprio esteve presente na corte de 2 destes animais ou reinos, que foram os reis da Babilônia, este sendo a cabeça de ouro da estatua e o leão do capitulo 7, deste a invasão e o cativeiro por Nabucodonusor a Jerusalém, ate sua queda sub o reinado de Belsazar para a Medo-Persia, sendo este o peito de prata da estatua e também o urso do capitulo 7.

E muito importante notar que Daniel e seus 3 amigos foram fieis a DEUS, mesmo estando cativos, mesmo estando em um outro país em outra cultura, ele foi fiel, não se contaminou não perdeu a esperança, não se deixou levar pelo ambiente, não perdeu a fé, não abandonou os seus princípios as suas raízes.

(Se Daniel foi assim, você também pode ser, nos podemos ser, no trabalho, no lar na igreja, no meio em que vivemos, na escola, na faculdade, com os amigos, onde quer que você esteja, seja um Daniel.).

O quarto animal era desconhecido de Daniel, e ele o chamou de "terrível e espantoso”, tinha 10 chifres e suas características mostravam ferocidade e poder.

Vamos dar um pulo para o capitulo oito.

Nota: Daniel não segue uma ordem cronológica ao escrever seu livro, por exemplo: aqui no capitulo oito a visão aconteceu no terceiro ano do reinado de Belsazar, , mas este no capitulo 5 foi derrotado pela Medo-Persia, no entanto o capitulo 6 apresenta Daniel na cova dos leões no governo de Dario, o Medo.

A visão do capitulo 8 ocorreu no terceiro ano do reinado de Belsazar, ai pelo ano 549 a.C. outra vez ele vê animais, desta vez um carneiro e um bode.

Daniel conhece bem estes animais, , pois estes eram usados no ritual do santuário e mais ainda, o carneiro do sacrifício diário e o bode era o animal usado no dia da expiação, , portanto o fato de ser apresentado estes animais, mostra que estes reinos, por eles representados faria, um ataque direto ao santuário, tanto o santuário terrestre como o santuário celestial.

Os versículos 1 - 9 mostram a visão, e nos versículos 16 - 23 o Anjo GABRIEL da a Daniel o significado da visão.

GABRIEL explica a Daniel que os dois animais representam os reinos da medo-persia e da Grécia respectivamente.

O carneiro que tem dois chifres, sendo que o mais alto subiu, cresceu por ultimo, correspondem ao urso do capitulo 7 e ao peito de prata da estatua do capitulo 2 , o carneiro fazia algo interessante: ele dava marradas, cabeçadas para o ocidente, para o norte e para o sul. O urso do capitulo 7 tinha 3 costelas na boca e as marradas ou cabeçadas representam a mesma coisa, foram as 3 importantes conquistas para o estabelecimento do império Medo-Persa, a saber:

1- Lídia - norte- conquistada em 546 a.C.
2 - Babilônia - ocidente - conquistada em 539 a.C.
3 - Egito - sul - conquistado em 525 a.C.

E importante notar que foi deste império que foi copiado um tipo de culto, culto ao sol, o deus Mitra dos mitraitas, dia que e observado por todo mundo ate hoje.

O bode, logicamente representa o império Grego, o grande chifre entre os olhos, representa seu grande rei "Alexandre, o grande”, este e o leopardo do capitulo 7, o ventre e quadris da estatua do capitulo 2, o arrancar ou quebrar do grande chifre representa a morte de Alexandre aos 33 anos de idade.

Na batalha de "Ipsus” 301 a.C. o império Grego foi dividido em 4 partes ou entre os quatro generais, que representam os 4 chifres notáveis para os quatro ventos do céu, e são também as 4 cabeças do leopardo no capitulo 7. De um deles, isto e, de um dos 4 ventos saio um chifre pequeno. Os 4 ventos se referem aos 4 pontos cardeais, onde, de um deles, NO=noroeste , um chifre pequeno desenvolveu sobremaneira e dominou o mundo. Trata-se de Roma que estendeu suas conquistas para o sul, para o oriente e para a terra gloriosa, sendo:

1 - conquista do Egito - 168 a.C. - sul.
2 - conquista da Síria - 190 a.C. - oriente.
3 - conquista da palestina - 63 a.C. - A terra gloriosa.

Para que o chifre pequeno se crescesse, desenvolvesse era necessário que acontecesse uma coisa muito importante, e que impedia este crescimento.

JESUS foi morto sob Roma paga, Roma papal estabeleceu-se bem depois.

A estatua de Daniel 2 tinha 10 dedos, o quarto animal de Daniel 7 tinha 10 chifres. Estes 10 dedos, os chifres são as 10 tribos bárbaras que invadiram Roma ocidental, algumas mais fortes e outras mais fracas, barro e o ferro. Foram elas:

1 -351 a.D. os Alamanos = Germânia.
2 -351 a.D. os Francos = Franca.
3 -406 a.D. os Burguinhoes = Suissa.
4 -406 a.D. os Suevos = Portugal.
5 -406 a.D. os Vândalos = África.
6 -408 a.D. os Visigodos = Espanha.
7 -449 a.D. os Saxões = Bretanha.
8 -453 a.D. os Ostrogodos = Itália.
9 -453 a.D. os Lombardos = Itália.
10-476A.D. os Herulos = Itália.

Para que a autoridade do chifre pequeno pudesse ser imposta e o bispo de Roma pudesse agir, foi necessária a expulsão de 3 tribos bárbaras que tinha o controle sobre Roma. Esta era o que tinha de acontecer de importante. Foram eles:

1 - Os Herulos expulsos de Roma em 493 a.D.
2 - Os Vândalos expulsos em 534 a.D.
3 - Os Ostrogodos expulsos em 538 a.D.

Em 538, Virgilho era o Bispo de Roma, ele estava agora livre pra agir.
Comparar com 2 Tess 2:3-4. Neste ano começou a "supremacia papal".
Que durou 1260 anos. Este tempo terminou em 1798 com a prisão do papa pelos generais de Napoleão, Berthier, Haller e Cervoni. Nos estudaremos sobre a "ferida mortal” no apocalipse. Durante a revolução francesa 1789 - 1793, a igreja católica receberia uma ferida mortal, a Franca bania a religião de seus domínios, colocando a Razão Humana em seu lugar.


Os versículos de 10 - 13 nos mostram os atos do chifre pequeno.

Foi um processo de crescimento vagaroso e gradual que os poderes que se estabeleceram sobre as ruínas de Roma vieram a existência. O papado veio também a existência através de um desenvolvimento gradual e bem vagaroso. Mesmo nos tempos do Novo Testamento este poder já estava começando a a parecer, , mas foi só depois de muitos anos que alcançou a plenitude do poder.

O chifre pequeno, seria arrogante, blasfemo, poria a verdade por terra, perseguiria os santos do Altíssimo. Mas, dentre todas estas coisas, duas delas ultrapassaria os limites de sua autoridade, que foram: "Mudaria a lei de DEUS" e "Tiraria o continuo".

Eis alguns dos atos do chifre pequeno:

***Victor I - 193-203, Ordenou as igrejas orientais celebrarem a páscoas no domingo.

***Julio I - 341-352, No Concilio de Sardica em 343, deu ao bispo de Roma o direito de julgar outros bispos.

***Inocêncio I - 402 - 417, Teve a idéia de um bispo universal.

***Sextios III - 432 - 440 - Fui apontado por Deus para cuidar da igreja toda.

***Leão I - 440 - 461 - Decretou ser o supremo bispo de Roma. O Concilio de Calcedônia em 451 igualou o bispo de Constantinopla ao bispo de Roma.

***Simaco - 498 - 514 - Falou por Eunodio que: O pontífice romano foi constituído juiz no lugar de Deus, lugar que ele ocupava como vice-regente do Altíssimo.

***João II - 532 - 535 - Justiniano reconheceu ser ele a cabeça de todas as igrejas.

***Gregório I - 590 - 604 -Age como um rei...

***Gregório VII - 1073 -1085 - Faz restrições as autoridades civis.

***Inocêncio III - 1198 - 1216 - Desempenha papel de guia nos negócios dos reis da Europa.

Seguem algumas pretensões papais:

***O papa e de tão garni diginidade e excelência, que não e meramente homem, , mas como s e fosse Deus, e e o vigário de Deus.

***Só o papa e chamado de altíssimo, monarca, divino, supremo imperador e reis dos reis.

***O papa e de tão grande dignidade e poder que se constitui uno no tribunal com Cristo.

***Ocupamos na terra o lugar de Deus todo poderoso.

Mudaria os tempos e a lei.

Pedro e seus sucessores tem poder para impor leis perceptivas e proibitivas, poder igual para assegurar dispensa destas leis e, quando necessário, anula-las. E sue o direito de julgar as ofensas contra as leis, impor e suprimir penalidades. Esta autoridade judicial inclui também o poder para perdoar pecados.

Nos primeiros séculos do cristianismo, quando muitos dos pagãos foram recebidos no seio da igreja, eles trouxeram consigo muitas das praticas pagas, inclusive o culto ao sol e a observância do dia do sol.

Tendo os cristãos abolido o sábado hebraico, a igreja consagrou o domingo. Em parte porque era o dia da ressurreição, , mas principalmente porque era o dia da festividade do sol, , pois era um costume definido dos cristãos adotar as festividades pagas que o povo estimava por tradição. Entretanto, como festa solar, o domingo era o dia sagrado de Mitra, e e interessante mostrar que, como Mitra era denominada "Dominus Senhor", o domingo deve ter sido ja muito tempo antes da era crista, desde a Medo-Persia ou antes dela, “O dia do senhor".

Era costumeiro adorar o sol ao nascer, no momento em que os primeiros raios expulsavam os demônios que invadiam a terra na escuridão. Tácito nos descreve como na batalha de Bedriaco em 69 a.D. os soldados de Vespasiano saudavam o sol nascente com gritos agudos como era o costume Sírio.

Um acentuado costume geral requeria que, em 25 de dezembro, o nascimento do novo sol se celebrasse, quando, apos o solstício de inverno, os dias começavam a ficar mais extensos e a 'invencível' estrela triunfava outra vez sobre as trevas.

E certo que a data deste "Natalis Invicti” foi selecionada pela igreja como comemoração do nascimento de JESUS, o qual era antes confundido com Epifanio.

Esta substituição que teve lugar em Roma, provavelmente entre 354 e 360, foi adotada por todo o império, e esta e a razão pela qual ainda celebramos o natal a 25 de dezembro.

A preeminente apresentação deste "dies solis" ( dia do sol) contribui certamente para que também o domingo em geral reconhecido como santo.

Em todos os lugares multidões vinham ajuntar-se aos cristãos. O triunfo de Constantino sobre seus rivais teve também como resultado a vitória do cristianismo sobre o paganismo.

Com a atitude de Constantino houve uma completa mudança no cristianismo entre 311 e 313 a.D. Ele era sem duvida um monoteísta, , mas o único deus que ele adorava era o deus sol, o inconquistável sol, e não o DEUS Pai, Pai de Nosso Senhor JESUS CRISTO.

Entretanto, no começo de 313 a.D. ele emitiu o edito de Milão no qual favorecia extraordinariamente os cristãos e tomava os primeiros passos decisivos para elevar o cristianismo a posição de religião dominante, finalmente, ai estavam as leis que ordenavam a observância geral do domingo.

No venerável dia do sol, nenhum trabalho devia ser executado com exceção dos indispensáveis trabalhos agrícolas. Os soldados eram levados para um campo aberto onde tinham um serviço especial, tonalmente característico deste tempo de transição.

Não era paga, , mas não era inteiramente cristão. A observância geral do domingo teceu uma união bem firme entre a vida do povo e o cristianismo. Neste período, muitas coisas impróprias ao cristianismo, principalmente pagas, existiam lado a lado dentro do cristianismo.

A transição do sábado para o domingo foi gradual, o domingo começou a ser observado logo apos o termino do período do Novo Testamento, , contudo o sábado continuou a ser observado por vários séculos.

A igreja , entretanto, cada vez mais exercia a sua influencia a favor da observância do domingo e contra o sábado do sétimo dia, A guarda do sábado começou a ser olhada como uma relíquia do judaísmo, e a igreja, por fim acabou tomando posição de que este costume devia ser desarraigado.

No concilio de Laodicéia realizado em meados do quarto século a.D. foi declarado que os cristãos não devem judaizar nem ficar ociosos no sábado, devem honrar com distinção o dia do senhor e como cristãos devem deixar de trabalhar neste dia, a igreja deveria consagrar este dia de modo especial aos empreendimentos religiosos e de abster-se dos negócios terrenos conforme ficou estipulado por uma lei senoidal do vigésimo nono cânon do concilio de Laodicéia.

Estes foram alguns dos atos do chifre pequeno contra a lei de DEUS e o contra as verdades de DEUS।




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